Que abordagens de formação e educação são necessárias para abordar a diversidade cultural de uma cidade?

Neste sentido, qual pode ser o contributo da gastronomia das diferentes comunidades migrantes?

Existem diferentes visões sobre as comunidades migrantes: exóticas, inclusivas ou aquelas que, a partir do mercado, instrumentalizam a diversidade cultural que representam. Todas elas partilham o lugar comum do migrante como um “outro”, que pressupõe automaticamente um “nós”.

O que pode acontecer se rompermos com o “outro/nós” e começarmos a pensar em “bairros”? O migrante apresenta-se, então, como um sujeito que faz parte de uma comunidade onde o seu poder transformador começa a ganhar forma com o impulso da sua capacidade criativa.

Para @cocinasmigrantes, a criatividade gastronómica e a diversidade cultural destas comunidades estão intrinsecamente ligadas à sua capacidade transformadora. Isso requer um olhar decolonial que articule epistemologias e saberes múltiplos. A gastronomia contribui para lançar luz sobre essas novas visões de mundo que permitirão construir novas abordagens à educação.

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